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terça-feira, 13 de julho de 2010

Vamos saber um pouco mais...


LENDA DA CIDADE DE ABRANTES

O Castelo de Abrantes foi conquistado aos mouros pelo rei D. Afonso Henriques, no dia 8 de dezembro do ano de 1148. Na altura o alcaide do Castelo era um velho mouro chamado Abraham-Zaid. O alcaide, era dono de quase todas as terras da ribeira de Abrançalha, antigamente designada de ribeira da Nossa Senhora da Luz, devido à ermida que lá existia. Posteriormente, a ribeira foi designada de ribeira de Abraham-Zaid, devido à afeição que os cristãos ganharam em relação Abraham-Zaid, pois este deixava-os fazer as suas orações. Daí terá derivado, com os tempos, para o termo Abrançalha.
Abraham-Zaid tinha uma filha donzela muito bonita, formosa e gentil chamada Záhára, e um filho bastardo, chamado Samuel, filho de uma cristã. Samuel desconhecia que Abraham-Zaid era seu pai e assim amava extremosamente a sua irmã, recebendo dela igual afecto, sem que o pai de ambos tivesse conhecimento da situação. Depois de D. Afonso Henriques ter conquistado o Castelo de Abrantes aos mouros, Samuel foi feito prisioneiro pelo valente cavaleiro Machado. O cavaleiro Machado salvou a infeliz filha do alcaide e entregou-a a um monge de São Bento que acompanhava o rei desde o Mosteiro de Lorvão. O cavaleiro Machado sempre tinha sonhado que um dia, ao subir os muros de um castelo, salvaria uma donzela com quem casaria.
D. Afonso Henriques tinha um filho bastardo, chamado Pedro Afonso e nomeou-o alcaide-mor do Castelo de Abrantes, tendo contudo ficado o cavaleiro Machado a exercer essa função em nome de D. Pedro Afonso.
Antes de partir, D. Afonso Henriques dá ordens para que Záhára seja entregue novamente a seu pai e que Samuel seja solto. Depois tomou providências para a segurança do Castelo e partiu para mais conquistas aos mouros. Quem ficou no Castelo foi o monge para que pudesse cumprir a sua função espiritual junto dos fiéis. O cavaleiro Machado, vendo-se agora alcaide do Castelo atribuiu à providência de Deus a escolha que o rei D. Afonso Henriques fizera.
Depois de fazer as suas orações, o cavaleiro Machado começou a pensar numa forma de ganhar o coração de Záhára, pois não a conseguia esquecer. Apesar disso, Záhára pensava em Samuel, mas já se tinha apercebido de que o cavaleiro Machado estava apaixonado por ela. Receando um conflito entre Samuel e o cavaleiro Machado, Záhára disse a seu pai e ao monge, que o cavaleiro Machado, não parava de olhar para ela e que tinha medo que algo pudesse acontecer, pois ela não gostava dele. Conhecendo bem o cavaleiro Machado, o monge defendeu a sua honradez, a todo custo
Um dia, Samuel cruza-se com o monge na rua mas sentindo-se injustiçado pelo facto de o coração de sua amada estar a ser disputado e sabendo da amizade entre o cavaleiro Machado e o monge, vira a cara e não o cumprimenta. O monge não aceita aquele comportamento e chama Samuel. Quando começa a falar, Samuel vira costas ao monge. Samuel, andava cada vez mais revoltado e rebelde, e com ciúmes jurou vingança ao cavaleiro Machado.
No dia seguinte, Samuel visitou Záhára em casa desta e deu-lhe a conhecer a antipatia que sentia pelo cavaleiro Machado, pois sabia que ele gostava de Záhára.
Mas, Záhára confortou-o, e relembrou que gostava era dele. Mas lembro que o cavaleiro Machado era muito gentil com ela.
Abraham-Zaid entra de repente em casa e sem suspeitar do amor de Samuel por Záhára, sua irmã, defende, contudo que Samuel deve tratar bem o cavaleiro Machado. Samuel aceita as palavras dele e sorri. Depois de Záhára lhe ter confirmado o seu amor, Samuel fica feliz.
Záhára pergunta ao seu pai:
- Mas pai, se por acaso o alcaide vier procurar-me e o pai não estiver em casa, devo recebê-lo?
Abraham-Zaid, não compreendendo a interrogação de sua filha, interpretou como uma ofensa:
- Eu nada temo, nem receio da tua virtude, Záhára, e tenho provas de confiança da honradez, do alcaide, ABRE ANTES a porta.
Samuel, ouvindo estas palavras da boca de Abraham-Zaid, perdeu o juízo e começou a desacreditar Záhára e seu pai, fazendo crer na desonra da donzela. Desatou a correr gritando ABRE ANTES, ABRE ANTES. Estas palavras, desfiguradas na boca do povo, causaram também má fama ao cavaleiro Machado, que se tornou alvo das conversas de toda a gente. Daí em diante, o Castelo deixou de ser conhecido como o Castelo Tubucci para passar a ser conhecido como Castelo de ABREANTES, derivando mais tarde para ABRANTES. Apesar de tudo, o monge conseguiu fazer com que Samuel deixasse de difamar Záhára e o cavaleiro Machado.
Mais tarde o monge conseguiu com que Záhára e Abraham-Zaid se convertessem ao cristianismo. O monge e Samuel passaram a ser bons amigos e Samuel encontrou o caminho da salvação. Assim Samuel tornou-se um valente cavaleiro, ajudando D. Afonso Henriques nas difíceis batalhas contra os mouros, e a construir Portugal. Entretanto, Záhára e o cavaleiro Machado casam-se e tem muitos filhos.

Letras Brincalhonas...

Qual é a palavra que só tem 3 letras e acaba com tudo?

Letras Brincalhonas...

O que é que é?
Estou no ínicio da rua, no fim do mar e no meio da cara?

Matematicando...

Está um calor tremendo...
Seis jogadores de futebol bebem água. Ao todo, bebem 21 copos. Se cada um deles beber um número diferente, quantos copos de água bebe cada um?

Sejam bem-vindos ao nosso cantinho...

glitters
Olá a todos!